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Fake news é coisa séria!
Eleita a expressão de 2017, Fake News é uma expressão em inglês que, em tradução livre, significa notícia falsa.
Apesar dessa expressão ser relativamente nova, tanto sua essência quanto a prática já acompanham a humanidade há muito tempo, mas seu uso se intensificou de forma expressiva nos últimos anos.

Por isso, você, provavelmente, já ouviu as seguintes palavras:
rumor
fofoca
boatos
disse me disse
desinformação
balela

Todas essas palavras e expressões conhecidas no Brasil fazem uma referência direta a informações duvidosas ou enganosas que são compartilhadas tanto oralmente quanto por texto e vídeo, como acontece nas redes sociais, por exemplo.
Mas, afinal, o que são as fake news?

As fake news são produzidas e disseminadas com o objetivo de parecer notícias verdadeiras. A principal intenção dessas notícias falsas é distorcer fatos ou criar uma realidade irreal, a fim de conseguir diversos tipos de benefícios, como vantagens:
Tudo isso sempre com a intenção de legitimar alguns pontos de vista e prejudicar outros indivíduos ou grupos. (Secretaria de Comunicação Social)
As fake news viralizam mais
do que as notícias verdadeiras!
Além de ter maior alcance e se espalhar 70% mais rápido do que as notícias verdadeiras, as fake news atingem milhares de pessoas mesmo que sejam duvidosas e sensacionalistas.
Segundo o Jornal da USP, as fake news tendem também a se “proliferar” mais facilmente durante as situações de crise, como a pandemia da covid-19, em que essas notícias falsas e teorias sem evidências servem de consolo para as pessoas fragilizadas.
Ou seja, elas impactam direta e indiretamente milhares de pessoas e representam uma ameaça não só à democracia, mas à vida, à saúde e ao futuro da população!
Como identificar fake news?
O primeiro passo sempre é parar e pensar antes de compartilhar qualquer tipo de conteúdo com seus amigos, familiares, colegas de trabalho, entre outros.
Sabemos que compartilhar uma notícia ou um vídeo é um hábito muito comum, mas é importante sair desse modo automático! As fake news são feitas, justamente, para se alastrar com facilidade por quem não investiga a veracidade do que é falado.
Por isso, se liga nesse checklist feito pela ONU, justamente, para ajudar nessa tarefa:
Quem produziu?
De onde veio?
Quando foi publicado?
Qual é a fonte?
Por que vai compartilhar isso?
Além disso, o Ministério da Saúde também conta com um site atualizado para checar as principais notícias de desinformação em saúde e o seguinte passo a passo para auxiliar a população a checar a veracidade das informações:
Verifique se a fonte é segura
Busque informações em sites oficiais e reconhecidos sobre o tema em questão, como a saúde. Confira também se outras fontes reconhecidas já falaram sobre o mesmo assunto.
Confira a data de publicação do conteúdo
Os grupos de fake news/desinformação, geralmente, utilizam informações verdadeiras,
mas fora do contexto original. Por isso, sempre verifique se a publicação é atual e se o
conteúdo está no contexto correto.
Desconfie de conteúdos apelativos e sensacionalistas
As fake news, normalmente, têm um tom mais dramático para causar indignação,
dúvida e medo. Por isso, preste atenção ao uso de termos exagerados.
Sempre confira se os dados daquele conteúdo já foram apresentados em sites oficiais,
como o Ministério da Saúde. É possível encontrar vários dados públicos para consulta
gratuita na internet.
Faça uma pesquisa dos fatos e dos números citados
Observe as fontes citadas
Frequentemente, as fake news citam médicos muito renomados ou pesquisas de universidades famosas, como Harvard, que são difíceis de conferir. Por isso, para ter certeza dessas fontes, sempre pesquise por elas nos sites de busca confiáveis.
Como as fake news podem prejudicar as pessoas?
As fake news são uma ameaça direta ao sistema democrático e têm sido utilizadas nos últimos anos para influenciar narrativas públicas, eleições e gerar confusão.
Além disso, essa estratégia também pode causar prejuízos em diversas áreas e esferas da sociedade, tanto no nível pessoal quanto profissional.
Confira algumas das principais consequências da desinformação:
incitação da violência;
promoção da estigmatização de práticas agrícolas sustentáveis;
danos morais, sociais, psicológicos e materiais;
conflitos prolongados e ameaça à pacificação;
incentivo ao consumo de alimentos sem qualidade nutricional;
forte ameaça à saúde pública;
prejudica a confiança no Estado de Direito;
desperdício de alimentos por incompreensão.



