Cuidar da saúde mental não é um luxo, é uma necessidade!
- Ticiana Sampaio
- 1 de jul.
- 2 min de leitura

Todos os seres humanos são únicos, por isso cada pessoa reage, lida e é exposta de forma diferente aos mais variados estímulos da vida, como adversidades profissionais, pessoais, familiares e sociais.
“Como lidamos com essas emoções é o que determina como está a qualidade da nossa saúde mental.” (Hospital Albert Einstein)
O desequilíbrio emocional, segundo o Albert Einstein, facilita o surgimento das doenças mentais, portanto podemos dizer que a saúde mental também contempla:
a capacidade de sensação de harmonia e bem-estar;
a habilidade de lidar, de forma positiva, com desafios e conflitos inerentes à vida;
o respeito e o reconhecimento dos nossos limites e deficiências;
a satisfação em viver e se relacionar com os outros, entre outras!
Além de ser um elemento integrante da saúde geral, a saúde mental é um direito básico e fundamental que deve ser garantido. Sem o acesso às ferramentas mais apropriadas para esse cuidado, a probabilidade do indivíduo alcançar o bem-estar pleno e a desenvolver a habilidade de lidar de forma adequada com os obstáculos da vida é pequena.
Segundo a OMS, cerca de um bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com algum tipo de transtorno mental e, em cerca de 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum no mundo, ultrapassando, assim, o câncer e as doenças cardiovasculares.
Quando olhamos para o Brasil, podemos aferir que a realidade não é muito diferente. Transtornos mentais e comportamentais foram responsáveis por mais de 400 mil afastamentos do trabalho só em 2024, por exemplo.
A OMS também algumas das consequências de uma sociedade com cada vez mais indivíduos com transtornos mentais:
eles são responsáveis por 1 em cada 6 anos vividos com incapacidade;
as pessoas com questões graves de saúde mental morrem de 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral;
as doenças mentais também aumentam o risco de suicídio e que essas pessoas sofram algum tipo de violação de direitos humanos.
Além disso, o aumento de pessoas com transtornos mentais e comportamentais também gera tanto consequências econômicas quanto perdas de produtividade, o que supera significativamente os custos diretos dos cuidados. A OMS estima, por exemplo, que esses cuidados até 2030 vão ser responsáveis por perdas de 6 trilhões de dólares por ano!
Por que é importante falar sobre esse assunto?
Falar sobre saúde mental é um passo fundamental para que mais e mais pessoas entendam a importância do cuidado com a mente para uma melhor qualidade de vida, interação com outros indivíduos e mais produtividade no trabalho.
Apesar desse diálogo já acontecer de forma ampla, principalmente nas redes sociais, as pessoas que possuem transtornos mentais e comportamentais ainda sofrem muito por conta dos preconceitos e estigmas com a saúde mental.
Por isso, é importante que você atue ativamente não só no apoio direto de pessoas próximas, mas também na promoção e criação de ambientes mais acolhedores para que elas possam ter mais qualidade de vida e um tratamento mais adequado sem todo o estigma que só traz prejuízos tanto aos pacientes quanto quem está ao redor, como família, parceiros e amigos.
Fontes:
Hospital Albert Einstein;
Organização Mundial da Saúde;
Agência Brasil;
Ministério da Saúde.






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